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terça-feira, 3 de maio de 2011

HISTÓRIA WARNER BROS

1925–35: Som, Cor, Estilo

Warner Bros. foi pioneira com filmes de sincronização sonora (uma grande inovação tecnológica na época), (conhecido em inglês naquela época como "Sound film", "talking pictures" ou mesmo "talkies"). Em 1925, a pedido de Sam, os Warners concordaram em expandir suas operações adicionando esse recurso em todas as suas produções.[16] Harry, todavia, era contra,[17] fazendo uma famosa pergunta, "Who the hell wants to hear actors talk?" Em fevereiro de 1926, o estúdio sofreu uma perda liquida de $333,413.[18] Apos um longo período negando os pedidos de Sam, Harry autorizou o uso do som, concordando em ser usado apenas para música de fundo.[16] Os Warners assinaram com a empresa Western Electric e criaram a Vitaphone.[19] Em 1926, a Vitaphone começou a fazer filmes com música, sendo o mais notável Don Juan estrelando John Barrymore. Para a estreia do filme, Harry Warner comprou o Piccadilly Theater em Manhattan, Nova Iorque e o renomeou de Warner Theater.[20]
Don Juan estreou no Warner em 6 de agosto de 1926.[20] nos primeiros anos de exibição de filmes, os donos de teatros geralmente contratavam orquestras para tocar durante os filmes e fazerem soundtracks. Com a Vitaphone, todavia, os estúdios começaram a questionar sua necessidade.[21] Embora Don Juan fosse um sucesso de bilheterias,[22] ele não conseguiu cobrir os custos de sua produção[22] e Lubsitch deixou a Warner pela MGM.[11] Em abril de 1927, os cinco grandes estúdios (First National, Paramount, MGM, Universal e Producers Distributing) levaram a Warner brothers para uma ruína financeira,[23] e a Western Electric reviu o contrato da Warner Vitaphone com termos que permitiam a participação de outras empresas nos testes sonoros.[23]
Poster do filme The Jazz Singer.
Como resultado dos problemas financeiros que o estúdio andava tendo, Warner Bros. deu um passo a frente e lançou The Jazz Singer estrelando Al Jolson. Esse filme, que possuía bem pequenos diálogos sonorizados, alem de trechos sonoros com Jolson cantando, foi uma sensação. Isso assinalou o inicio da era de filmes falados e o crepúsculo do cinema mudo. Todavia, como Sam havia morrido, os irmãos foram ao seu funeral e não puderam aparecer na premiere. Jack se tornou o único chefe de produção.[24] A morte de Sam também afetou o emocional de Jack,[25] pois esse era sua inspiração e irmão favorito.[26] Nos anos que se seguiram, Jack dirigiu o estúdio com mão de ferro.[25] Demissões no estúdio se tornaram sua marca registrada.[27] Entre esses demitidos estavam Rin Tin Tin (em 1929) e Douglas Fairbanks Jr. (que se tornou a BB maior estrela da First National até a época em que os irmão adquiriram o estúdio em 1928) em 1933.[27] Graças ao sucesso de The Jazz Singer, os estúdio repentinamente se encheu de dinheiro. O próximo filme de Jolson na empresa foi The Singing Fool , que também se tornou um sucesso.[28] Com o sucesso desses primeiros filmes falados, (The Jazz Singer), Lights of New York, The Singing Fool, e The Terror), Warner Bros. se tornou um dos maiores estúdios de Hollywood e os irmãos puderam sair do seu hall da pobreza e adquiriram um grande estúdio em Burbank, Califórnia.[29] Eles também puderam expandir as atuações do estúdio, adquirindo a Stanley Corporation, uma das maiores cadeias de teatros.[30] Isso deu a eles uma participação na rival First National, pois Stanley era proprietário de um terço desta.[31] Em uma briga de ofertas com William Fox, Warner Bros. comprou o restante da First National em 13 de setembro de 1928;[32][32] Jack Warner também nomeou o produtor Darryl Zanuck como gerente da First National Pictures.[32]
Em 1929, Warner Bros. comprou um teatro de St. Louis chamado de Skouras Brothers. Em seguida, Spyros Skouras, o diretor do teatro, se tornou gerente do circuito de cinemas da Warner nos EUA. Ele desempenhou com sucesso o posto por dois anos, período que diminuiu as perdas e ate conseguiu fazer lucro, lucros esses bem vindos no período da grande depressão. Alem disso, Harry Warner conseguiu adquirir inúmeras pequenas gravadoras, formando a Warner Bros. Music. Embora não tenha conseguido comprar a Brunswick Records, Harry começou a comprar companhias de rádios, patentes estrangeiras de som, além de uma companhia de Litografia.[32] Apos estabelecer a Warner Bros. Music, Harry apontou seu filho, Lewis, para dirigir a empresa.[33] Em 1929, Harry produziu uma adaptação de um musical de Cole Porter intitulado Fifty Million Frenchmen'‘.[34] Atraves da First National, o lucro do estúdio aumentou substancialmente.[35] Apos o sucesso de um filme do estúdio, Noah's Ark, Harry concordou em fazer de Michael Curtiz o diretor do Burbank studio.[36] Mort Blumenstock, um roteirista da First National, se tornou um dos maiores escritores dos irmãos em sua sede em Nova Iorque.[37]
No terceiro semestre de 1929, Warner Bros. ganhou o controle total da First National, quando Harry comprou o restante da empresa de Fox.[32] O departamento de Justiça americano concordou, mas a First National deveria ser mantida como uma empresa em separado.[38] Quando a grande depressão chegou, os Warner conseguiram permissão para fundir os dois estúdios, e logo a Warner Bros. se mudou para a sede da First National em Burbank, Califórnia. Embora as empresas estivessem incorporadas, o departamento de justiça solicitou que os Warner produzissem e lançassem alguns filmes com o nome da First National até 1938. Por cerca de 30 anos, algumas produções da Warner eram identificadas como (na maioria das vezes por questões financeiras) 'A Warner Bros. – First National Picture.' Já no final de 1929, Jack Warner contratou um ator de sessenta nos de idade, George Arliss para estrelar o filme Disraeli,[39] o que causou surpresa quando o filme foi bem nas bilheteria .[39] Arliss ganhou o premio de melhor ator pela academia e atuou em mais nove filmes pelo estúdio.[39] Em 1930, Harry comprou mais teatros em Atlantic City, New Jersey, apesar do inicio da grande depressão.[40] Em julho de 1930, o banqueiro do estúdio, Motley Flint, foi assassinado por um investidor descontente de outra empresa.[41] Já por 1931, todavia, o estúdio começou a sofrer os efeitos da crise, pois o público em geral não tinha mais dinheiro para pagar o preço dos ingressos.[42] Em 1931, o estúdio anunciou a perda de $8 milhões,[42] e um adicional de $14 milhões no ano seguinte.[42] Em 1931, o gerente da Warner Bros. Music, Lewis Warner morreu devido a uma infecção.[41]
Nesse período, o produtor executivo da Warner Bros. Darryl Zanuck contratou o roteirista Wilson Mizner.[43] Enquanto esteve no estúdio, Mizner não teve muito respeito com os superiores e encontrou dificuldade para trabalhar com Jack Warner,[43] todavia, se tornou um funcionário bem valioso.[43] Com o tempo, Warner se tornou mas tolerante com Mizner e o ajudou a investir no seu restaurante Brown Derby restaurant.[43] No dia 3 de abril de 1933, Mizner morreu de um ataque do coração.[44]
Em 1928, Warner Bros. lançou o filme Lights of New York, o primeiro inteiramente falado. Com seu sucesso, a maioria dos estúdios começou a usar filmes inteiramente sonoros no final de 1929. No mesmo ano, a National Pictures lançou seu primeiro filme com a Warner Bros., Noah's Ark.[45] Apesar do seu orçamento caro, Noah's Ark se tornou um filme rentável.[46] Também nesse mesmo ano, a Warner Bros. lançou On with the Show, o primeiro filme todo em cores falado.Este foi seguido por Gold Diggers of Broadway que se tornou tão popular que foi exibido até o final de 1939. O sucesso desses dois filmes coloridos causou uma revolução. A Warner Bros. lançou um grande número de filmes coloridos entre 1929 e 1931, incluíndo The Show of Shows (1929), Sally (1929), Bright Lights (1930), Golden Dawn (1930), Hold Everything (1930), Song of the Flame (1930), Song of the West (1930), The Life of the Party (1930), Sweet Kitty Bellairs (1930), Under a Texas Moon (1930), Bride of the Regiment (1930), Viennese Nights (1931), Woman Hungry (1931), Kiss Me Again (1931), Fifty Million Frenchmen (1931), e Manhattan Parade (1932).
Três anos depois, a audiência já estava cansada de musicais, e o estúdio foi forçado a diminuir seu número e produzir mais comedias. O público começou associar musicais com filmes em cores, o que levou os estúdios a abandonar seu uso. A Warner Bros. possuía um contrato com a Technicolor para produzir mais dois filmes coloridos. Como resultado, os primeiros suspenses em cores foram produzidos e lançados pelo estúdio: Doctor X (1932) e Mystery of the Wax Museum (1933). No final de 1931, Harry Warner alugou o Teddington Studios em londres, Inglaterra.[47] O estúdio estava focado em fazer filmes para o mercado britânico,[47] e Irving Asher foi indicado como produtor do estúdio.[47] Em 1934, Harry Warner oficialmente comprou os estúdios.[47]
Em fevereiro de 1933, todavia, Warner Bros. produziu 42nd Street, um musical bem sucedido nas bilheterias.[48] Filme esse que salvou a empresa da falência.[49] No rastro do sucesso de 42nd Street', o estúdio produziu outros musicais rentáveis.[50] Esses estrelavam Ruby Keeler e Dick Powell e eram em sua maioria dirigidos por Lloyd Bacon e coreografados por Busby Berkeley.[51] Em 1935, o revival musical sofreu um duro golpe quando Berkeley foi preso por ter matado três pessoas enquanto dirigia bêbado.[52] Já no final deste ano, as pessoas já estavam cansadas dos musicais da Warner Bros,[50] e o estúdio (apos enormes lucros com o filme de 1935 Captain Blood) se ateu as produções swashbuckler de Errol Flynn .[53]

[editar] 1931–1935: Antes da censura

Imagem do estúdio com mostrado no trailer de The Petrified Forest (1936)
Com o colapso do mercado para musicais, a Warner Bros., sob a supervisão de Darryl F. Zanuck, se voltou para roteiros mais sociais e realistas, e o estúdio logo se tornou conhecido como "gangster studio".[54] O primeiro filme de gangster foi Little Caesar, e foi um sucesso nas bilheterias [55] e Edward G. Robinson se tornou uma estrela nos subsequentes filmes do estilo na Warner.[56] O segundo filme de gangster foi The Public Enemy,[57] fazendo de James Cagney a mais nova estrela do estúdio,[58] alem de convencer a Warner Bros. em fazer mais filme parecidos.[57]
Outro filme de gangster do estúdio que foi aclamado pela critica foi I Am a Fugitive from a Chain Gang, baseados em fatos reais estrelando Paul Muni.[59] Junto de Cagney e Robinson, Muni foi um dos maiores atores gangster do estúdio na época[60] aapos aparecer no filme,[57] a qual fez a audiência questionar o sistema legal nos EUA.[61] Em meados de janeiro de 1933, o protagonista real do filme Robert Elliot Burns (que estava preso em New Jersey) e um grupo de outros prisioneiros conseguiram recurso legal e foram libertados da prisão.[62] Apos aparecer no filme The Man Who Played God, Bette Davis se tornou uma estrela no estúdio.[63]
Em 1933, a situação do estúdio começou a melhorar quando Franklin D. Roosevelt se tornou presidente e começou a estimular a economia americana com o New Deal;[64] devido a essa nova retomada econômica, a Warner Bros. se tornou novamente um estúdio rentável.[64] No mesmo ano, o produtor executivo Darryl F. Zanuck saiu da empresa. Um dos motivos da saída foi porque as relações entre Harry Warner e Zanuck se tornaram tensas apos a oposição deste primeiro ao filme de Zanuck chamado Baby Face que poderia infringir o Hays Code cinematográfico, um novo código de conduta moral que os filmes deveriam seguir.[65] Além disso, o estúdio reduziu o salário do produtor no período critico da depressão,[66] sendo que Harry se recusou a aumenta-lo de volta quando o New Deal surtiu efeito.[67] Zanuck se demitiu [68] e fundou sua própria empresa.[67] Apos a saída de Zanuck, Harry Warner aceitou aumentar o salário de todos os funcionários da empresa.[67] No ano seguinte, a Warner perdeu cerca de $2.5 milhões,[69] sendo que $500,000 foram resultado de um incêndio no Burbank studio no final de 1934, destruindo mais de vinte anos dos primeiros trabalhos da Vitagraph, Warner Bros., e da First National.[70] No ano seguinte, uma adaptação de Shakespeare, A Midsummer Night's Dream foi um fracasso nas bilheterias, aumentando as perdas do estúdio.[71] Durante essa época, o presidente da Warner Bros., Harry Warner e mais outras seis personalidades de estúdios de cinema foram acusados de violar o Sherman Antitrust Act,[70] numa tentativa de monopolizar os cinemas na região de the St Louis.[72] Em 1935, Harry foi a julgamento;[70] e apos a anulação deste, Harry vendeu os cinemas da empresa, pelo menos por um curto período de tempo, e o caso nunca mais foi reaberto.[73] Em 1935 a empresa conseguiu fechar suas contas com um lucro liquido de $674,158.00.[73]
Por volta de 1936, contratos com atores do cinema mudo não foram renovados, e novos talentos que se adequavam a nova realidade e do cinema foram contratados. Estrelas como Dorothy Mackaill, Bebe Daniels, Frank Fay, Winnie Lightner, Bernice Claire, Alexander Gray, Alice White, e Jack Mulhall que já haviam caracterizado o urbano, o moderno e a atitude sofisticada de 1920 deram lugar a atores como James Cagney, Joan Blondell, Edward G. Robinson, Warren William, e Barbara Stanwyck; que eram mais aceitos pelas pessoas comuns que iam aos cinemas. O estúdio era um dos maiores produtores de filmes antes do Hays Code, e tinha inúmeros problemas com a censura, uma vez que o código começou a reprimir alguns filmes que consideravam indecentes ( por volta de 1934).[74] Como resultado, a Warner Bros. acabou por retirar diversos filmes seus que ainda estavam em exibição para evitar problemas com a censura. Em 1936, seguindo o sucesso de The Petrified Forest, Jack Warner assinou contrato com Humphrey Bogart .[75] A Warner, todavia, não via o ator como uma grande estrela,[76] e decidiu escalar Bogart em filmes irregulares e papéis pequenos nos seguidos cinco anos.[75] Apos Hal B. Wallis suceder Zanuck em 1933[77] e o Hays Code começar a ser aplicado em 1935, o estúdio foi forçado a abandonar sua abordagem realista, e pa produzir filmes mais moralistas, idealizados. O estúdio acabou se voltando para dramas históricos que não causariam problemas com os sensores. Outra saída eram os melodramas, filmes do gênero swashbuckler, e adaptações de bestsellers, com estrelas de apelo popular, como Bette Davis, Olivia de Havilland, Paul Muni, e Errol Flynn. Em 1936, Bette Davis, já uma das maiores estrelas do estúdio,[78] estava descontente com os papeis que recebia da Warner. Ela foi para a Inglaterra e tentou quebrar o contrato com a Warner Bros..[78] Davis perdeu o processo e teve que retornar para os EUA.[79] Enquanto muitos dos funcionários da empresa tinham problema com Jack Warner, a maioria consideravam Albert e Harry bons patrões.[80]

[editar] Era da censura

Esse período foi a época do desaparecimento de muitos atores da era realista pré- censura que não se acostumaram com o novo cinema moralista. A Warner Bros. se mantinha como maior estúdio desde o fim dos filmes mudos, mas isso começou a mudar em 1935, quando outros estúdios, principalmente a MGM, começaram a ofuscar o prestigio e o Glamour que caracterizava a Warner Bros. Todavia, no final dos anos 1930, Bette Davis era a principal atriz do estúdio, e era até chamada de "O quinto irmão Warner".[81]
Bette Davis, a "quinta Warner" , no filme The Petrified Forest.
Em 1935, Cagney processou Jack Warner por quebra de contrato.[82] Cagney afirmava que Warner o havia forçado a atuar em mais filmes que o seu contrato estipulava.[82] Cagney desistiu do processo apos um acordo em dinheiro.[83] Entrementes, Cagney deixou o estúdio para criar uma produtora de filmes independentes com seu irmão Bill.[84] Os Cagneys lançaram seus filmes através da Grand National Films, mas eles não conseguiam grandes quantias de dinheiro para se financiar [84] fincando sem dinheiro em seu terceiro filme.[84] Cagney acabou por voltar para a Warner Bros., apos Jack Warner reavaliar o seu contrato com a empresa.[84] Apos o sucesso de Yankee Doodle Dandy nas bilheterias, Cagney começou a questionar o seu salário pago,[85] e novamente se demitiu para formar sua produtora e distribuidora de filmes com seus irmão Bill.[85]
James Cagney no trailer de Yankee Doodle Dandy.
Outro empregado que causou problemas na Warner era o produtor Bryan Foy.[86] Em 1936, Wallis contratou Foy como produtor de filmes de baixo orçamento do estúdio, sendo apelidado de "the keeper of the B's".[80] Foy era capaz de fazer lucro com filmes B mais que qualquer pessoa na época.[80] Durante a estadia de Foy no estúdio, todavia, a Warner o demitiu em sete vezes diferentes.[86] Durante 1936, o filme The Story of Louis Pasteur foi bem lucrativo nas bilheterias[87] e Paul Muni, a estrela do filme, ganhou o Oscar de melhor ator em março de 1937.[87] O filme de 1937 The Life of Emile Zola, deu ao estúdio o primeiro premio de melhor filme.[87]
Em 1937, o estúdio contratou o locutor de radio Ronald Reagan.[88] Embora Reagan fosse um ator pequeno de filmes B,[88] a Warner Bros. ficou impressionada com sua atuação na reta final de Knute Rockne, All American,[88] e aceitou que ele fizesse para com Errol Flynn no filme Santa Fe Trail (1940). Reagan então voltou para os filmes Bs.[88] Apos sua performance no filme Kings Row (1942), Warner decidiu fazer dele uma estrela e assinou um novo contrato, triplicando o seu salário.[89] Em 1936, a filha de Harry Warner, Doris, leu uma cópia do livro de Margaret Mitchell Gone with the Wind e estava interessada em fazer uma adaptação cinematográfica.[90] Doris então ofereceu a Mitchell $50,000 pelos direitos do livro.[90] Jack, todavia, se recusou em permitir que o negocio fosse fechado, percebendo que seria um produção cara.[90] Outro ator do estúdio que se provou uma dor de cabeça para Jack Warner era George Raft.[91] Warner havia assinado com Raft em 1939, esperando que ele pudesse atuar em filmes de gangster quando Robinson ou Cagney estivesse impedidos.[91] Raft tinha um relacionamento conturbado com Bogart e se recusava a fazer qualquer filme com ele.[92] No final, Jack Warner aceitou em liberar Raft de seu contrato.[93] Seguindo a saída de Raft, o estúdio deu a Bogart o papel de Roy Earl no filme High Sierra(1941),[93] que ajudou o ator a se tornar uma das estrelas do estúdio;[94] logo após High Sierra, Bogart também ganhou um papel no filme de John Huston, The Maltese Falcon (1941) ; remake de um fracasso do estúdio de dez anos atras.[95]

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